data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Rafael Favero
Reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira
Um novo decreto com medidas restritivas em função do coronavírus deve ser publicado nesta quarta-feira pela prefeitura de Santa Maria. Após uma reunião durante a manhã na sede do Executivo,entre o chefe da Casa Cívil, Guilherme Cortez, secretários e dirigentes de entidades representativas do comércio e indústria, foi decidido que cinemas, teatros, casas noturnas e playgrounds devem ser fechados durante próximos 15 dias, a contar a partir desta quinta-feira.
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Bares e lancherias devem ampliar seus horários de funcionamento para evitar aglomerações. Esses estabelecimentos não serão fechados, por enquanto, porque, no entendimento do poder público, prestam serviço de alimentação, que é considerado essencial.
- Estamos em contato diariamente com especialistas para tomar as decisões. Alterações podem ocorrer, conforme evoluir a situação do coronavírus - diz Cortez.
O horário de funcionamento dos shoppings fica definido entre meio-dia e 18h. O Shopping Independência e as lojas do comércio varejista não sofrem restrições neste momento, mas devem intensificar a higienização e são orientados reduzir o número de trabalhadores através de revezamentos, por exemplo. O decreto também deve trazer definições sobre o funcionamento das igrejas.
- Não tem como negar que há uma redução de 50% no público de clientes. As pessoas estão muito temerosas de sair de casa. O comércio de rua sentiu. Estamos tomando algumas medidas para que o número de funcionários seja reduzido. Já começamos a fazer revezamentos de equipes, justamente porque as demandas estão reduzidas - fala a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Maria, Marli Rigo, que também é vice-presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento Varejista.
Os estabelecimentos e empresas que não cumprirem com as determinações e orientações serão punidos conforme o Código de Postura do Município. Participaram da reunião representantes do Sindilojas, Cacism, Sindigêneros, CDL, Sinduscon e Espaço Contábil.
*Colaborou Rafael Favero